quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Roubo de rosas



I
Nunca tinha roubado nada
Por duas rosas fui tentada
E até incentivada
Para cometer este pecado.
II
A prática de roubar é tanta
que fui logo apanhada
Pelo dono da roseira
E no Moura-sol fui humilhada.
III
Sr da casa das rosas
não fique tão zangado
Pois eu tirei as rosas
Num implulso, emocionado.
IV
Pensei na nossa senhora
que tenho em minha casa
como ficava bonita
com as rosas numa jarra.
V
Não, considere um roubo
este acto impensado,
Desculpe-me por favor
E, desde já, obrigado.
VI
Nunca roubei nada na vida
e serviu~me de lição
Fui mal interpertada
Nesta estupida situação.
VII
Não me arrependo de o ter feito
Das rosas ter ido colher
Para dar a Nossa Senhora
Esse crime hei-de cometer.
VIII
Não sou de má índole
Pode acreditar
Isto fez-me muito mal
Tem que me perdoar.

2 comentários:

Bárbara Carvalho Vidinhas disse...

Então a minha imagem da sagrada familia não é bonita?

smith disse...

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