terça-feira, 16 de março de 2010

N.S. das Dores

FESTA DE NOSSA SENHORA DAS DORES

PIAS

26 de Março de 2010

“Bendita sejais, Senhora das Dores;

Ouvi nossos rogos, Mãe dos pecadores.”


PROGRAMA




Dias – 23,24 e 25 de Março

21h30 – Tríduo de Preparação

(Na terceira noite: Celebração Penitencial)

Dia da Festa – Sexta-feira, 26 de Março

18h30 – Celebração da Missa

21h30 – Procissão de Velas.

A festa de N.S.das Dores em Pias consiste,numa grupo de doze Festeiras , que ao longo dum percurso estipulado pelo Pároco e a comissão de festa,comparecerem na igreja e fazerem uma limpeza a fundo na igreja Paroquial, bem como prepararem a festa. Este ano a missa, foi presidida pelo Sr.D, António Vitalino Dantas acompanhadas pelos Srs Padres, Nuno Sousa (Pároco da Freguesia), Padre Abilio Raposo (Pároco em São Teotónio natural de Pias) e um sr padre convidado,o sr padre Isidro.

 Á noite á procissão compareceram os Paroquianos de Pias bem como um grupo de cem Missionários vindos de uma paróquia de Lisboa. Acompanhados do srs Padres.


A Celebração da missa



A nossa Igreja


As festeiras

A Imagem de Nossa Senora das Dores

  Acompanhar Nossa Senhora em todas as fases da sua vida terrestre, admirar os altos desígnios de Deus na pessoa sacrossanta de sua Mãe é sempre delícia para um coração devoto à SS. Virgem. Mais apropriada não podia ser a nossa meditação das dores, senão ocupando-nos com os sete dolorosos lances de sua existência terrena, ou propriamente “as sete dores”, a saber:

Pilatos tinha sentimento humano para com Jesus; tivesse ele vencido a sua cobardia, talvez o teria salvo do furor da multidão, ainda mais, se à súplica da sua mulher se tivesse unido um pedido da Mãe de Jesus. Maria, porém, não se move naquela hora tremenda, que decide da vida ou da morte de seu Filho, porque sabe, que o Filho podia por si, sem auxílio alheio, livrar-se dos seus inimigos, e deixa como um cordeiro levar ao suplício, então é porque o faz espontaneamente, cumprindo a vontade de Deus. Maria ainda não se move, quando a sentença já é irrevogavelmente pronunciada. Vai ao encontro de Jesus que, carregado do peso da cruz, se encaminha para o Calvário. Vê-o todo desfigurado e entregue, coberto de mil feridas e horrivelmente ensanguentado. Seus olhares cruzam-se. Nenhuma queixa sai da sua boca, porque as maiores dores Deus reservou lhe para a salvação do mundo. Aquelas duas almas, heroicamente generosas, continuam juntas no seu caminho do sofrimento, até o lugar do suplício.




Virgem Dolorosíssima, seríamos ingratos se não nos esforçássemos em promover a memória e o culto de vossas Dores particulares graças para uma sincera penitência, oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos. Alcançai-nos Senhora, de Vosso Divino Filho, pelos mérito de Vossas Dores e lágrimas, a graça...(pedir a graça)

As sete dores de Nossa Senhora
1ª Dor - Profecia de Simeão

Simeão  abençoou os e disse a Maria, sua mãe: Eis que este menino está destinado a ser ocasião de queda e elevação de muitos em Israel e sinal de contradição. Quanto a ti, uma espada te transpassará a alma (Lc 2,34-35).


2ª Dor - Fuga para o Egito

O anjo do Senhor apareceu em sonho a José e disse: Levanta, toma o menino e a mãe, foge para o Egito e fica lá até que te avise. Pois Herodes vai procurar o menino para matá-lo. Levantando-se, José tomou o menino e a mãe, e partiu para o Egito (Mt 2,13-14).

3ª Dor - Maria procura Jesus em Jerusalém

Acabados os dias da festa da Páscoa, quando voltaram, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que os pais o percebessem. Pensando que estivesse na caravana, andaram o caminho de um dia e o procuraram entre parentes e conhecidos. E, não o achando, voltaram a Jerusalém à procura dele (Lc 2,43b-45).


4ª Dor - Jesus encontra a Sua Mãe no caminho do Calvário


Ao conduzir Jesus, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e o encarregaram de levar a cruz atrás de Jesus. Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres que batiam no peito e o lamentavam (Lc 23,26-27).

5ª Dor - Maria ao pé da Cruz de Jesus


Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Vendo a Mãe e, perto dela, o discípulo a quem amava, disse Jesus para a mãe: Mulher, eis aí o teu filho! Depois disse para o discípulo: Eis aí a tua Mãe! (Jo 19,15-27a).

6ª Dor - Maria recebe Jesus descido da Cruz


Chegada a tarde, porque era o dia da Preparação, isto é, a véspera de sábado, veio José de Arimatéia, entrou decidido na casa de Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Pilatos, então, deu o cadáver a José, que retirou o corpo da cruz (Mc 15,42).

7ª Dor - Maria deposita Jesus no Sepulcro


Os discípulos tiraram o corpo de Jesus e envolveram em faixas de linho com aromas, conforme é o costume de sepultar dos judeus. Havia perto do local, onde fora crucificado, um jardim, e no jardim um sepulcro novo onde ninguém ainda fora depositado. Foi ali que puseram Jesus (Jo 19,40-42a

Jesus morre na cruz.

Chegam ao Calvário. Os algozes despojam Jesus das suas vestes, pregam-no na cruz, levantam o madeiro e sobre ele deixam-no morrer. Maria agora aproxima se da cruz e perto da cruz fica, e assiste à horrível agonia de três horas. “Que espectáculo ver-se o Filho agonizante sobre a cruz, e ver-se ao pé da mesma agonizar a Mãe, que todas as penas sofria com seu Filho! “O que os cravos eram para o corpo de Jesus, para o coração de Maria era o amor”. “No mesmo tempo que Jesus sacrificava o corpo, a Mãe imolava a alma”. E não pode dar ao Filho o menor alívio; ainda saber que o maior tormento para o Filho era ver presente a sua Mãe, que dor, que sofrimento! O único alívio para a Mãe e para o filho era saber, que das suas dores resultava para nós a vida eterna. Jesus morrendo, exclamou: “Consummatum est” – Tudo está consumado. Estava completa a série dos sofrimentos para o Filho, não porém, para a Mãe. Quando ela está chorando a morte do filho, um soldado vibra a lança contra o peito de Jesus, abrindo-o, e sai sangue e água. O corpo morto de Jesus não sente mais a lançada; mas sentiu-a a Mãe no íntimo do coração. Tiram o corpo do Filho da cruz. O Filho é entregue à Mãe, mas em que estado! Antes o mais belo entre os filhos dos homens, agora está todo desfigurado. Antes, era um prazer olhar para ele; agora, seu aspecto é horroroso. Quando morre um filho, trata-se de afastar do cadáver a mãe. Maria, pelo contrário, não deixa que lho tirem dos seus braços, senão quando é para sepultá-lo.

Jesus é colocado no sepulcro.

“Eis que já o levam para sepultá-lo. Já se põe em movimento o doloroso préstito. Os discípulos levam o corpo de Jesus sobre os ombros. Os Anjos do céu o acompanham. As santas mulheres seguem e, no meio delas, a Mãe. Querem que ela mesma acomode o corpo sacrossanto de Jesus no sepulcro, precisando por a pedra para fechar o sepulcro, os discípulos precisam dirigir-se à SS. Virgem, e lhe dizer: “Agora é hora de vos despedir, Senhora; deixai que fechemos o sepulcro. Muni-vos de paciência! Olhai-o pela última vez e despedi-vos de vosso filho”. Moveram a pedra e colocaram-na no seu lugar, fechando com ela o santo sepulcro. Maria, dando um último adeus ao Filho e à sepultura, volta para casa”. “Voltou tão triste a aflita e pobre Mãe, que todos a viam, dela se compadeciam e choravam” Só no nosso coração não haverá lágrimas para Maria? Não choramos nós, que somos a causa de tantas dores? Ah! Se nos faltam lágrimas de sentimento dos nossos olhos sensíveis, choremos pelo menos lágrimas de penitência, expressão ainda do firme propósito, de não mais cometermos pecado algum. Foram os nossos pecados que levaram à morte o nosso Irmão primogénito, e trespassaram o coração dulcíssimo de Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe.

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